quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cientistas americanos comprovaram que o uso da internet pode ajudar o funcionamento do cérebro em pessoas da terceira idade e em pouco tempo.

É um mundo desconhecido para esses senhores de cabeças brancas, mas o desafio de pesquisar na internet pode ser um grande aliado contra a demência.



O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia com 24 voluntários, com idades entre 55 anos e 78 anos. Os grupos foram divididos entre novatos e experientes em internet.



Logo depois do primeiro contato com o computador, a ressonância magnética mostrou que a atividade nas áreas cerebrais que controlam a linguagem, a leitura, a memória e a capacidade visual nos dois grupos. Mas os experientes em internet trabalharam uma área do cérebro muito mais extensa do que a dos novatos.



Depois desse exame, os grupos foram orientados a passar duas semanas fazendo pesquisas na internet durante uma hora por dia e voltaram para um novo teste no laboratório. Submetidos a uma segunda ressonância magnética, os resultados foram bem diferentes.



Além de toda a área que já tinha sido ativada no primeiro contato com a rede, os novatos também trabalharam a parte frontal do cérebro, uma região que controla a memória e a tomada de decisões.



Numa nova comparação, os cientistas perceberam que, depois de um tempo navegando na internet, a diferença entre novatos e experientes diminuiu, deixando a extensão da área ativada praticamente igual nos dois grupos.



A conclusão é que a internet, se usada diariamente, pode ser um treinamento, assim como palavras cruzadas, quebra-cabeças, um trabalho para não deixar o cérebro perder a capacidade de raciocínio.

Fonte: Jornal Nacional/Rede Globo

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