sexta-feira, 12 de março de 2010

Vera Mattos:"A paz está ligada diretamente a sustentabilidade. As mulheres devem possuir emprego e renda".

“A paz está muito ligada à independência, ao fato de haver sustentabilidade. As mulheres não podem depender das suas famílias de origem e nem dos companheiros. Devem possuir emprego e renda. Devem conhecer a Constituição. Devem estar orientadas quanto aos seus direitos e deveres. É o conhecimento que permite o poder ”.
Vera Mattos



“A única forma da mulher obter sua independência é através do binômio educação e trabalho. As leis servem para amparar e defender a mulher em
Situação de violência doméstica. Mas a manutenção dela própria e da família passam pelo estudo e qualificação.

Somente através da qualificação profissional e de sua inserção no mercado de trabalho será possível garantir a sua sobrevivência. O Estado não está preparado para atender as mulheres vítimas. Elas voltam para casa porque não contam com abrigos, casas transitórias com a mínima qualidade. Além de fugirem dos agressores, elas também têm que cuidar da família, dos filhos menores e até mesmo de outros familiares”.

Esta é a opinião de Vera Mattos, presidente da Fundação Jaqueira e representante do Fórum de Mulheres do Mercosul- Capítulo Brasil/Bahia.
“Avaliando o que é oferecido às mulheres para garantir a segurança pessoal e familiar, percebemos que tudo é transitório e de difícil acesso. Mesmo com todas as redes realizando um trabalho de apoio, o essencial continua difícil. A paz está muito ligada à independência, ao fato de haver sustentabilidade. As mulheres não podem depender das suas famílias de origem e nem dos companheiros. Devem possuir emprego e renda. Devem conhecer a Constituição. Devem estar orientadas quanto aos seus direitos e deveres. É o conhecimento que permite o poder ”.

Vera insiste no fato de que ficou nas décadas finais do século XX a figura da mulher dependente, que espera que o marido seja o provedor e que não sabe exatamente o valor de nada. “Infelizmente, ainda existem muitas mulheres nestas condições. Dependem completamente dos maridos que nem sempre são bons companheiros. E a submissão é concreta. Elas lavam e passam roupas, cozinham, cuidam dos filhos, e não buscaram uma evolução pessoal. Geralmente, ao ficarem mais velhas acabam sendo trocadas como se fossem objetos descartáveis. Antes mesmo de entrarem na menopausa deixam a vida sexual de lado, acreditam que devem fidelidade ao marido e que devem criar ou terminar de criar os filhos. Assim, sem sentir vão abrindo mão de todas as suas possibilidades pessoais.”

Por esta razão, a feminista Vera Mattos acredita que esta é definitivamente a era do trabalho para a mulher. “Temos que qualificar cada vez mais mulheres. Prepara-las para o mercado de trabalho, permitir que tenham acesso à cultura e a educação, disponibilizar cada vez mais conhecimento.
É assim que procuro fazer quando me encontro com mulheres de todas as camadas econômico-sociais. A comunicação deve ser oferecida com absoluta qualidade. Não importa se esta mulher é da periferia ou de bairros nobres. Toda mulher é igual. Toda mulher necessita de respeito, atenção e interesse. Misturar as classes sociais é fundamental para a autoestima, para a compreensão das diferenças e para organização do pensamento.”.

Um exemplo que Vera Mattos oferece é o fato do que nos cursos básicos para cuidadores de idosos, quando a presença feminina é maioria, pessoas de diversos níveis culturais se encontram e o resultado geralmente é positivo. ”A compreensão das diferenças é fundamental. É quando ocorre a compreensão do pensamento. O medo pode fazer com que muitas fiquem caladas. Mas quando a oportunidade de troca acontece, assistimos e participamos de momentos valiosos de crescimento pessoal.”

“Mulheres que trabalham e garantem o próprio sustento tem mais segurança em suas decisões. Deixar para aprender uma profissão quando a crise já chegou ao casamento é uma temeridade. É preciso estar atenta ao mercado de trabalho e buscar algo que seja possível realizar. Conheço mulheres que começaram a vida profissional como manicure e que hoje são empresárias no setor.” -, diz Vera Mattos.

Vera Mattos comemora o fato da Fundação Jaqueira ter qualificado mais de 400 mulheres como cuidadoras de idosos somente no ano de 2009. ”Em nossos cursos nós oferecemos o diferencial que é a compreensão individual para que seja possível cuidar de outra pessoa. Então, respondemos muitos questionamentos inevitáveis para a maioria das mulheres. E queremos avançar nesta área. Ficamos felizes quando acolhemos em nossas salas mulheres de toda a região metropolitana. E comemoramos cada vez que uma tem sua carteira assinada. É um sentimento muito bom. É saber que a partir daquele momento aquela mulher será menos uma na estatística da violência. Que ela poderá decidir com quem ela quer se relacionar. É saber que ela poderá ter uma profissão segura.

Semana Internacional da Mulher na Fundação Jaqueira


Turma da Semana Internacional da Mulher





Turma da Semana Internacional da Mulher




quarta-feira, 10 de março de 2010

VERA MATTOS: Vera Mattos:"As mulheres não podem depender das suas famílias de origem e nem dos companheiros. Devem possuir emprego e renda".

VERA MATTOS: Vera Mattos:"As mulheres não podem depender das suas famílias de origem e nem dos companheiros. Devem possuir emprego e renda".

Flávio de Paula recebe Vera Mattos: Campanha Graça Solidária e Fundação Jaqueira.




A Campanha Graça Solidária conta a partir de agora com a parceria da Fundação Jaqueira. Como primeiro resultado está garantida a doação de cinco mil pratos de sopa mensais.Voluntários da Campanha Graça Solidária compareceram na Igreja da Graça quando assistiram palestra da Dra. Vera Mattos sobre a importância do trabalho a ser desenvolvido. O casal Hortência e Flávio de Paula reuniu um grande número de amigos.Com cânticos e orações, tivemos uma bela manhã.

As instituições a serem beneficiadas enviaram representantes e todas as dúvidas foram esclarecidas.Logo após houve a degustação da sopa.

A escolha da Campanha da Graça Solidária para receber os cinco mil pratos de sopa mensalmente foi do Monsenhor Gaspar Sadoc. A atitude dele foi recebida com grande alegria pelos voluntários da Campanha Graça Solidária.

A Fundação Jaqueira coloca-se integralmente ao dispor da Campanha.

A comunidade da Graça Solidária recebe a Fundação Jaqueira para implantação do Programa Nossa Sopa.





Fundação Jaqueira leva "Nossa Sopa" à Campanha Graça Solidária.




Fundação Jaqueira e a Campanha Graça Solidária unidas contra a fome e a desnutrição.




segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher. Comemoremos!

Alunas de Plataforma...

Alunas de São Cristovão...

Alunas de Valéria...

Alunas de Pau Miúdo...

Alunas de Itapoan...

Alunas de Patamares...

Alunas de Mussurunga...

Alunas de Santo Agostinho...

Alunas de Pau da Lima...

Alunas de Águas Claras...

Alunas de Castelo Branco...

Alunas de Pituaçu...

Alunas de Narandiba...

Alunas de Nazaré...

Alunas de Lauro de Freitas...

Alunas de Camaçari...

Alunas de Dias D'Ávila...

Alunas da Graça...

Alunas da Barra...

Alunas do Canela...

Alunas do Centro...

Alunas da região metropolitana de Salvador...

Alunas de outros municipios, de outros Estados e de outros Países.

Temos orgulho de vocês.

Aquele abraço!

Vera Mattos
Presidente da Fundação Jaqueira